As chamadas “collabs” (abreviação de collaborations) vêm ganhando força como uma estratégia relevante de cocriação entre marcas com identidades complementares, que se unem para desenvolver produtos ou experiências inéditas. Essa dinâmica, cada vez mais presente no mercado, visa não apenas capturar novos públicos, mas também gerar valor institucional, fortalecer posicionamentos estratégicos e ampliar a percepção de inovação das marcas envolvidas.

Em termos jurídicos, as collabs exigem atenção especial quanto ao uso compartilhado de ativos intangíveis (marcas e demais propriedades intelectuais), à gestão de direitos e deveres entre as partes, compliance, além da negociação de cláusulas relacionadas a exclusividade, cotitularidade e distribuição.

Como exemplo prático, destacamos a collab entre Ruffles® e Outback®, que resultou no lançamento do sabor Ribs On The Barbie, inspirado no prato icônico da rede de restaurantes. Trata-se de uma parceria de alto impacto comercial, que contou com a assessoria jurídica do nosso escritório em todas as etapas contratuais. Para saber mais, confira o comunicado oficial da Outback.

Outro exemplo relevante é a recente colaboração anunciada entre Kopenhagen e Puravida, que uniu o chocolate premium de uma à expertise em nutrição funcional da outra, resultando no lançamento do Whey Protein Isolado sabor Língua de Gato Soul Good. Embora não tenhamos atuado nesse caso, a iniciativa ilustra com clareza como marcas de segmentos distintos podem se unir para oferecer soluções inovadoras e alinhadas às novas demandas de consumo – como saudabilidade, funcionalidade e sofisticação.

Esses exemplos demonstram como as collabs têm se consolidado como uma ferramenta relevante de inovação e diferenciação no mercado, permitindo que marcas explorem novas categorias de produto, fortaleçam sua presença junto ao consumidor e ampliem seu alcance de forma estratégica e colaborativa.